Mauro Oliveira
Ao se falar em educação, nos encontramos discutindo sobre a escola, a instituição de ensino, a igreja, a família, a sociedade. Como seres humanos, sociáveis e socializáveis, fazemos história e reconstruímos a história. Como instituição de ensino, muitas vezes deixamos de atentar para as expectativas individuais ou coletivas daqueles que porventura venham a ser os "educados".
Aprendizes que são, alunos, discípulos, aprendentes, não importa a denominação que venham a receber, cada ser necessita de uma orientação personalizada. Ensinar pode ser, portanto, o ato de levar a cada um, respostas às suas necessidades.
Não se pode mais admitir que o professor, o "mestre", se coloque diante de uma sala de aula repleta de pessoas - carentes de conhecimento, necessitados de informação, e, com toda altivez dê início a uma enxurrada de palavras, frases que podem levar aos ouvintes uma torrente de desinformações. Hoje, o professor não mais pode se considerar o detentor do conhecimento. Cabe a ele tutorar o aprendiz. Auxiliá-lo na busca do conhecimento.
Fica, portanto, para o aprendente, a decisão em conhecer ou não conhecer. Saber ou não saber!
Para MORAN (2007), "tem professores que se burocratizam na profissão. Outros se renovam com o tempo, se tornam pessoas mais humanas, ricas e abertas."
Ao procurar se renovar, o professor encontra novas diretrizes para o educar. Ao não se acomodar deixa de cair na mediocridade.
E qual a fórmula para se não se acomodar?
É isso! Não se acomodar.
"Por que, nas mesmas escolas, nas mesmas condições, com a mesma formação e os mesmos salários, uns professores são bem aceitos, conseguem atrair os alunos e realizar um bom trabalho profissional e outros, não?" MORAN (2007).
Não parece simples? Aqueles que procuram se reciclar, que se enveredam em cursos de aperfeiçoamento, buscam novas metodologias têm muito mais chances de chegar à frente; de conseguir conquistar a confiança do aluno. Daquele a quem realmente interessa a educação. Ou melhor, a educação interessa a todos nós. Professores ou não. A sociedade depende da educação; mas não de uma educação arcaica, voltada para um conhecimento unilateral. Mas sim do saber aprender. Do aprender a conhecer.
É imperativo que haja uma fusão do ensino e da aprendizagem, para que a educação alcance seus objetivos que é a formação do indivíduo.
* Mauro Oliveira é Analista de Sistemas e Diretor Administrativo do IEP
Referencial Bibliográfica
MORAN, J.M. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá . Papirus, 2007, p. 74-81
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Um comentário:
Parabéns belo ótimo trabalho desenvolvido no ano de 2010, espero que o ano de 2011 seja ainda melhor, e que o IEP continue crescendo tanto no aspecto cultural e principalmente na qualidade de ensino e atendimento ao público.
Feliz Natal e um próspero ano novo.
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